quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Inteligência Competitiva

A sobrevivência e o desenvolvimento das empresas requerem capacidade de reagir rápido às mudanças e de prever futuras tendências do mercado para antecipar suas estratégias. A Inteligência Competitiva (IC) procura fornecer informações precisas, amplas e relacionadas com o negócio, além de ter a possibilidade de construir cenários que busquem ajudar os gestores a terem uma visão mais próxima do futuro, com o menor grau de incerteza e risco.
O tema “Inteligência competitiva: como utilizar as informações em decisões estratégicas”foi assunto da palestra de Domingos Sávio Alcântara Machado, diretor de Inteligência Competitiva, professor da Universidade Tiradentes (Aracaju-SE) e presidente da Associação de Gestores de Tecnologia da Informação do Estado de Sergipe, na IX Jornada de Marketing Educacional do GEduc 2013, realizado em São Paulo, entre os dias 20, 21 e 22 de março.  
Acompanhe a seguir as orientações do palestrante:

- A Inteligência Competitiva usa um conjunto sistemático e ético de processos e ferramentas que são responsáveis por selecionar, interpretar, disseminar e gerenciar as informações externas/internas que serão utilizadas no processo de tomada de decisão.

- A IC, em uma instituição de ensino, pode ser utilizada para:
* Monitorar e antecipar movimentos de outras instituições de ensino;
* Perceber e informar iniciativas de fusões e aquisições;
* Visualizar oportunidades para construção de novos negócios ou aperfeiçoamento dos atuais;
* Suprir o departamento de vendas com informações que possam melhorar o seu desempenho;
* Identificar mudanças tecnológicas ou macroeconômicas de impacto ao seu negócio;
* Monitorar ações regulatórias do MEC.

- Além dessas funções, alguns departamentos de IC trabalham com o planejamento estratégico; gestão da inovação; elaboração de painéis, chamados de dashboards, com indicadores de resultados da empresa, entre outras.

- Para obter tais informações, os analistas de IC utilizam pesquisas quantitativas e qualitativas com intervenientes relacionados com o mercado alvo, consultam bases de dados externas, como o Censo do Inep/MEC [Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira/Ministério da Educação] e dados do IBGE [Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística], compram análises de mercado realizadas por terceiros, contratam especialistas para falar sobre determinado assunto/alguma tendência e diversas outras fontes.

- É preciso dispor de colaboradores que olhem “de fora” os processos e que se dediquem a acompanhar as ações dos diversos atores externos (concorrentes, fornecedores, governo, MEC, mercado, etc.) para que possam analisar e propor modelos novos de negócios ou apresentar soluções inovadoras que estejam tendo resultados positivos em outras instituições de ensino. A IC deve se preocupar em minimizar a miopia corporativa e competitiva da instituição, fazendo enxergar a situação real dos fatos.

- A Inteligência Competitiva deve ser vista como um moderno e importante meio/suporte de geração de informações que visam antecipar tendências e possíveis caminhos a seguir nesse complexo cenário do ensino brasileiro.  As ameaças e as oportunidades estarão sempre presentes, mas é preciso perceber as mudanças de cenários, agir mais rápido que seu concorrente, desenvolver o hábito de não decidir sem ter a informação adequada e, principalmente, inovar para ter sempre um diferencial competitivo que possa ser percebido pelos atuais e novos alunos/clientes.
Fonte:http://www.gestaoeducacional.com.br/index.php/especiais/negocio-educacao/253-inteligencia-competitiva
acessado em 15/10/2015

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