Liderança
é a capacidade de gerir pessoas, fazer com que a equipe o siga naturalmente. Para
Luck (2011), a capacidade de liderança não emerge plena, de repente. Ela se
desenvolve passo a passo, a partir de uma ação intencional e orientada para o
seu desenvolvimento.
O
sucesso de toda organização depende grandemente da maneira pela qual o gestor
conduz seus liderados. A motivação depende muito da maneira pela qual o líder
articula as habilidades do grupo e os conduz a fazer o que deseja. Para tanto,
se faz necessário utilizar técnicas de liderança motivacional de forma a
conduzir todos a compartilhar do processo rompendo paradigmas com perfeição e
determinação.
Em
toda empresa o gestor é o profissional que atua nos segmentos da empresa como
agente motivador. De igual forma nas instituições de ensino, o gestor deve
conduzir seus liderados de tão maneira a fazer com que todos o sigam de maneira
espontânea e prazerosa. Dessa forma, tratará bem sua clientela com isso evitará
a evasão escolar.
O
dinamismo do grupo possibilita potencializar bons procedimentos. Os gestores de
uma instituição de ensino na pessoa do coordenador, orientador e outros
enquanto líder, sabendo conduzir seus liderados obterá bons resultado. Para
tanto, deverá se capacitar na expectativa de alcançar realização pessoal para
melhor desempenho de suas atividades.
Nesse
contexto, o líder teve ter visão holística e inovadora, vê possibilidades nas
pessoas, fazer com que tenham bom desempenho profissional potencializando suas
capacidades e fazendo-os descobrir o quanto são capazes. Nessa linha, deverá
investir tudo que pode, e acreditar que é possível alcançar as metas
estabelecidas.
Para
tanto, faz-se necessário que o bom líder atualize-se e conduza seus liderados a
busca do aperfeiçoamento para prestação de serviço mais eficaz e eficiente.
[...]
O líder mobiliza, orienta e coordena o trabalho de pessoas para aplicarem o
melhor de si na realização de ações de caráter sociocultural voltadas para a
contínua melhoria da qualidade do ensino aprendizagem (LUCK, 2010, p. 20).
O
líder não pode se acomodar e achar que seu desempenho é muito bom, e deixar de
se atualizar e empenhar-se na busca de inovações para sua escola. Pelo
contrário, deve ter por legado buscar a cada dia a excelência no que faz. Deixar
os alunos sem perspectiva de melhoria é o tipo de situação que não pode
ocorrer. As instituições de ensino necessitam garantir qualidade de ensino,
assegurando um ambiente no qual os alunos sejam capazes de contextualizar e
criticar a vasta quantidade de dados que cruzam o seu caminho a cada dia. Esse
procedimento fará com que a evasão escolar também diminua pois os discentes
estarão inseridos no processo.
Quando os gestores ficam satisfeitos com as condições e
processos sociais presentes na escola não percebem perspectivas para a sua
melhoria e não almejam promove-las, estão fadados a realizar uma ação medíocre
e a promover resultados insuficientes em sua escola (LUCK, 2010, p. 136).
Enquanto
líder, não pode se satisfazer com as condições de métodos didáticos
estabelecidos e viver sem estimulo para superar novas metas estabelecidas e se
propor a não sair da zona de conforto. Dessa forma não há sucesso nos processos
e não alcança o objetivo esperado para a vida profissional. Todas as pessoas têm inteligência natural.
O
gestor precisa ter sensibilidade de verificar as diversidades de inteligências
e valorizar o potencial humano que há nas instituições. Segundo Luck (2009), aos
gestores compete criar condições estimulantes para o exercício de capacidades
necessárias ao bom desempenho.
O
constante aprimoramento das diversas inteligências encontrada nas empresas é de
fundamental importância para o crescimento intelectual e profissional. Faz-se
necessário avaliar resultados, processos e atividades, que apontam para uma
evolução do desempenho e pontuar aspectos de relevância.
Nessa
temática, vemos também que a tendência dos alunos no Ensino Médio é perceber os
benefícios que lhes são propostos a fim de aproximá-los das oportunidades de
crescimento, desenvolvimento de habilidades, das expectativas no campo
profissional.
Dessa forma, é preciso desenvolver a
necessidade de reavaliar seus objetivos propostos às novas descobertas, numa
medição contínua dos desempenhos sob orientação e acompanhamento. Dentro desta
perspectiva, muitos problemas seriam evitados se houvesse meios para ouvir o
cliente com atenção dando real importância às solicitações. No ensino médio se
os alunos são bem acolhidos e orientados certamente se evitará a evasão escolar
nesse nível de ensino.
No
contexto escolar, o líder professor é formador de opinião, com a nobre missão
de mudar hábitos da sociedade a qual estão inseridos.
[...] a administração se constitui em instrumento que,
como tal, pode articular-se tanto com a conservação do status quo quanto com a transformação social, dependendo dos
objetivos aos quais ela é posta a servir (BOCCIA, 2011, p. 185).
De acordo com Luck (2010), o líder
deve estar atento a vários elementos importantes no trabalho das pessoas. Esses
elementos podem caracterizar o resultado da liderança. Podemos destacar o
comportamento das pessoas, a mobilização dos recursos internos, objetivos esclarecidos
e a comunicação.
Os
profissionais que assumem cargos cujas funções principais tenham como
componente principal a liderança, devem, necessariamente, dedicar-se ao estudo,
à observação e à reflexão sobre essa liderança, de modo que possam exercê-la de
forma competente. (LUCK, 2010, p. 31).
Em
essência, a liderança envolve a realização de objetivos com e através de
pessoas. Consequentemente, um líder precisa preocupar-se com tarefas e relações
humanas. No que se refere às características da liderança, o líder deve ter autoridade, afinal ele exerce a
função de poder, é um articulador e utiliza seu poder pessoal para obtenção de
resultados satisfatórios.
O poder pessoal do líder atinge a
autoridade de baixo para cima, assim, os liderados respeitam e percebem nos objetivos
claros do líder a satisfação dos seus próprios objetivos. Por outro lado, o
líder que não usufrui de seu poder para a mobilização das pessoas, não exerce
seu poder influenciador.
Os líderes desenvolvem seu perfil no
decorrer do tempo, através da experiência e do treinamento. Cabe a ele todas as
tomadas de decisões, a segurança, a motivação dos liderados, atitudes decisivas
para a organização.
Segundo Luck (2010), a comunicação
no âmbito de liderança é um ato intencional exercido pelos gestores, de maneira
a promover resultados favoráveis à melhor e mais efetiva promoção.
Além disso, a liderança tem a
preocupação de controlar os lucros e investimentos, calcular a produtividade,
conhecer e controlar as habilidades dos subordinados, prever as instabilidades
do futuro com base no passado e presente.
Uma liderança competente está em
contínua aprendizagem. Segundo Motta (1998) o líder atento abre canais para
comunicação, cria um ambiente de trabalho em que exista incentivos, abre
caminhos para riscos e tolera erros. Um
líder proativo abre espaço para as pessoas manifestarem sua criatividade e
meios para todos aprenderem a partir de suas próprias experiências.
A liderança que valoriza a
aprendizagem contínua pode então criar um processo de mudança ampla, aberta e
experimental.
O aprendizado contínuo consiste em um enfoque exploratório não só para
descobrir problemas como também para solucioná-los. Trata-se de uma perspectiva
de ver tanto o desejo quanto a proposta de mudança como emergente da aprendizagem.
Presume-se que ideias inovadoras já estão disponíveis na organização e fazem
parte da experiência das pessoas (MOTTA, 1998, p. 135).
Assim,
todos os liderados podem assumir novas perspectivas sobre mudança, pois a
inovação requer questionamentos, ações colaborativas e percepções coletivas em
busca de resultados em equipe.
Na
liderança contemporânea a flexibilidade é uma ferramenta de acesso a pessoas e
uma aliada na possibilidade de mudanças na organização. Portanto, o líder com
perfil flexível, avança com maiores oportunidades de desenvolvimento.
O papel do líder que tenha
consistência não está concentrado no poder da sua função, mas na
responsabilidade que dela procede. Com propósitos, formulação de estratégias,
conscientes de que necessitam abrir caminhos para o desenvolvimento de pessoas.
Segundo Luck (2011), a
capacidade de liderança não surge plena, de repente, do nada. Ela se desenvolve
passo a passo, a partir de uma ação intencional e orientada para o seu desenvolvimento.
O gestor observa sua volta e propõe-se a trabalhar para alcançar as metas
propostas de maneira integrada com os que estão ao seu redor, agregando valores
e significado a cada conquista alcançada pelo grupo.
Além de buscar conduzir o ambiente escolar da melhor maneira o líder ou
gestor deve oferecer suporte aos liderados, para que esses possam desenvolver
todas as suas capacidades e habilidades em vista de um atendimento de qualidade
e significativo evitando assim a evasão escolar.
REFERÊNCIAS
BOCCIA, Margarete
Bertolo. Os papéis assumidos pelos diretores de escola. Jundiaí- SP: Edições Pulsar,
2011.
LUCK,
Heloísa. A Gestão Participativa na Escola.
5ª edição. Petrópolis- RJ: Vozes, 2009.
____________ Liderança em Gestão Escolar. 6ª edição.
Petrópolis- RJ: Editora Vozes, 2010.
____________
Liderança em Gestão Escolar. 7ª
edição. Petrópolis – RJ: Vozes, 2011.
MOTTA,
Paulo Roberto. Transformação
organizacional: a teoria e a prática de inovar. Rio de Janeiro –RJ: Editora
Qualitymark, 1998.
Nenhum comentário:
Postar um comentário