quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Evasão Escolar: O Planejamento como base para qualquer ação

           
 Segundo Chiavenato (1994), o planejamento é a função administrativa que determina antecipadamente o que se deve fazer e quais objetivos devem ser alcançados, e visa dar condições racionais para que se organize e dirija a empresa ou seus departamentos ou divisões a partir de certas hipóteses a respeito da realidade atual e futura.
            O autor, Chiavenato (1997), ainda menciona que a elaboração do planejamento evita a adoção de ações improvisadas, casuais, contribuindo para reduzir o nível de incerteza e possibilitando maior segurança quanto ao desempenho da empresa.
Em se tratando de planejamento, de acordo com Maximiliano (2002) entende-se que Projeto são sistemas ou sequencias de atividades finitas, com começo, meio e fim bem definidos. Sendo assim o planejamento estratégico e o marketing são extremamente relacionados para encantar o cliente. Afinal o marketing será funcional se bem planejado. Mas a final o que é planejamento?
É preciso que haja planos para que a organização tenha seus objetivos e para que se estabeleça a melhor maneira de alcançá-los. Além disso, os planos permitem que a organização consiga e aplique os recursos necessários para a consecução de seus objetivos, os membros da organização executam atividades compatíveis com os objetivos e os métodos escolhidos e o progresso feito rumo aos objetivos sejam acompanhados e medidos, para que se possam tomar medidas corretivas se o ritmo do progresso for insatisfatório. (STONER, 1985, p. 98).

Ainda de acordo com BOGMANN, (2002), o planejamento nos diversos níveis organizacionais é uma atribuição importante dos administradores em todos os níveis, que sempre empregam parte de seu tempo a esta atividade. A proporção do tempo é variável, assim como o tipo de planejamento.
Os primeiros passos para desenvolver um planejamento envolvem a seleção de objetivos, suas divisões, seus departamentos, e assim por diante. Uma vez determinados os objetivos, estabelecem-se programas para sua consecução de maneira sistemática. É claro que, na seleção dos objetivos e no estabelecimento dos programas, o administrador leva em conta sua viabilidade e se eles poderão ser aceitos pelos administradores e pelos empregados da organização.
O planejamento é frequentemente classificado por sua dimensão e extensão. Alguns planos são bem amplos e visam atingir os objetivos organizacionais em longo prazo e com um maior impacto num período de cinco ou mais anos (BOGMANN, 2002, p. 30).

Os planos elaborados pela direção para a organização como um todo, podem ser para prazos que chegam a durar de cinco a dez anos. Numa grande organização, como uma multinacional, estes planos podem envolver compromissos de bilhões de dólares. O Planejamento em níveis mais baixos, pelos administradores intermediários, ou de primeira linha, abarca prazos muito mais curtos. Tais planos podem ser para o trabalho do dia seguinte, por exemplo, ou para uma reunião de duas horas a ser feita dentro de uma semana.
Os planos de negócios estão se tornando mais orientados para clientes e concorrentes. Além disso, são mais bem elaborados e mais realistas do que no passado. Os planos extraem mais dados de entrada de profissionais em todas as funções na empresa e são desenvolvidos em equipes. O planejamento está se tornando um processo contínuo, para responder a condições de mercado que mudam em grande velocidade. (KOTLER, 2000, p. 116).

O cliente em primeiro lugar. Essa frase exprime uma postura indispensável para que qualquer organização alcance o êxito. O objetivo comum a todas as empresas é fornecer soluções para as necessidades de seus clientes. De acordo com Meir, (2002), o cliente tem expectativas quanto à qualidade básica de um produto ou serviço que ele comprou. Qualidade e serviço devem acompanhar cada produto e serviço colocado no mercado.
Quanto ao planejamento, esta a frente às organizações que têm como diferencial planejamento estratégico em pequeno médio e longo prazo. Que tem como meta principal a inovação e planeja a fim de se destacar na área de atuação. Diante das exigências do consumidor, se faz necessário que a escola faça planeje meios pelos quais se evite a evasão escolar.
A evasão escolar prejudica grandemente as instituições particulares. Portanto, o gestor ao efetivar o planejamento estratégico precisa estar atento e implantar mecanismos para se evitar que aluno sai da escola. Fazer o máximo  para preservar a clientela.
Nossos clientes são aqueles que podem vir a utilizar nossos produtos. Por isso, dirigimos a eles os esforços para que se tornem nossos consumidores. Isso permite aumentar nossa faixa de mercado. Para os clientes são dirigidos os esforços para que nossos produtos melhorem continuamente, ou seja, tenham evolução no todo ou em seus elementos. Observa-se, então, que na verdade é essa evolução que transforma os clientes em consumidores. O futuro da empresa, assim, depende do cliente. (PALADINI, 2007. p. 24)

Sendo assim, o autor que nos transmitir que uma empresa depende em grande parte de seus consumidores para viver, e dos consumidores para sobreviver. Dessa forma é de fundamental importância o planejamento estratégico.
Outro ponto é determinar o nível de satisfação do consumidor.  Para se faz necessário que o planejamento esteja dando o direcionamento a organização. O monitoramento acompanha o perfil e as tendências dos clientes.

Matriz Swot

A análise de Swot é outra forma de se fazer a correlação da análise do ambiente, leva em consideração o ambiente externo e interno. São iniciais das palavras Strenghts, Weakness, Opportunities e Threats, que significam respectivamente: forças, fraquezas, oportunidades e ameaças.
Essa análise identifica quatro tipos de situação que podemos encontrar em uma empresa:
  • ·     Alavanca: quando uma oportunidade do ambiente encontra um conjunto de pontos fortes na empresa que podem ajudá-la a tirar o máximo de proveito da situação;
  • ·       Problema: quando uma ameaça do ambiente torna a empresa ainda mais vulnerável devido a seus pontos fracos;
  • ·     Restrição: quando uma oportunidade não pode ser aproveitada pela empresa, devido aos seus pontos fracos;
  • ·     Vulnerabilidade: quando existe uma ameaça à vista, mas a empresa possui pontos fortes que possam amenizá-las.


Os pontos fortes de uma organização não dependem apenas de suas próprias capacidades e recursos, mas das oportunidades e riscos que surgem a partir de coisas que estão fora de controle.
Dependendo da situação que se enfrenta, as oportunidades e ameaças aparecem, desaparecem e mudam o tempo todo, e os pontos fortes e fracos de sua organização mudam com elas.
Os pontos fortes são os fatores internos relacionados com a capacidade, recursos e habilidades que servem de base para o desenvolvimento estratégico, implantar planos e alcançar as metas que você estabeleceu para sua organização.
Os pontos fracos são os fatores internos relacionados com a falta de habilidades ou uma deficiência de capacidade e recursos em relação à concorrência que pode impedi-lo de desenvolver suas estratégias e planos ou alcançar suas metas.

            A Matriz Swot é fundamental para construção de um plano estratégico de ação em qualquer instituição. O planejamento é fundamental para a execução de qualquer projeto, e principalmente para gestão organizada, de qualidade. Planejar faz-se necessário para otimizar o tempo, diminuir gastos, organizar processos, garantir a eficiência e eficácia dos procedimentos.

REFERÊNCIAS

BOGMANN, Itzhak Meir. Marketing de relacionamento: estratégias de fidelização e suas implicações financeiras. São Paulo: Nobel, 2002.

CHIAVENATO, I. Administração: Teorias, processos e prática. 2ª edição. São
Paulo, Makron Books, 1994.

____________ Gestão de Pessoas. 3ª Edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010

____________ Introdução à Teoria Geral da Administração. 5ª ed. São Paulo:
Makron Books, 1997.

KOTLER, Phiplip. Administração de marketing. São Paulo: Prentice-Hall, 2000.

____________ Administração de Marketing: Análise, Planejamento Implementação e Controle. 5ª edição. São Paulo: Atlas, 1998.

MAXIMIANO A. C. Administração de Projetos – Como transformar Ideias em Resultados. Brasil: Atlas, 2002.

PALADINI, Edson Pacheco. Avaliação Estratégica da Qualidade. 1ª Ed. São Paulo: Atlas, 2007

STONER, James A. Administração. Rio de Janeiro: Prentice-Hall do Brasil, 1985. 


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