Segundo Chiavenato (1994), o planejamento é a função administrativa que determina antecipadamente o que se deve fazer e quais objetivos devem ser alcançados, e visa dar condições racionais para que se organize e dirija a empresa ou seus departamentos ou divisões a partir de certas hipóteses a respeito da realidade atual e futura.
O autor, Chiavenato (1997), ainda menciona que a elaboração
do planejamento evita a adoção de ações improvisadas, casuais, contribuindo
para reduzir o nível de incerteza e possibilitando maior segurança quanto ao
desempenho da empresa.
Em se tratando de planejamento, de acordo com Maximiliano
(2002) entende-se que Projeto são sistemas ou sequencias de atividades finitas,
com começo, meio e fim bem definidos. Sendo assim o planejamento estratégico e
o marketing são extremamente relacionados para encantar o cliente. Afinal o
marketing será funcional se bem planejado. Mas a final o que é planejamento?
É preciso que haja planos para que a
organização tenha seus objetivos e para que se estabeleça a melhor maneira de
alcançá-los. Além disso, os planos permitem que a organização consiga e aplique
os recursos necessários para a consecução de seus objetivos, os membros da
organização executam atividades compatíveis com os objetivos e os métodos
escolhidos e o progresso feito rumo aos objetivos sejam acompanhados e medidos,
para que se possam tomar medidas corretivas se o ritmo do progresso for
insatisfatório. (STONER, 1985, p. 98).
Ainda
de acordo com BOGMANN, (2002), o planejamento nos diversos níveis organizacionais
é uma atribuição importante dos administradores em todos os níveis, que sempre
empregam parte de seu tempo a esta atividade. A proporção do tempo é variável,
assim como o tipo de planejamento.
Os
primeiros passos para desenvolver um planejamento envolvem a seleção de
objetivos, suas divisões, seus departamentos, e assim por diante. Uma vez
determinados os objetivos, estabelecem-se programas para sua consecução de
maneira sistemática. É claro que, na seleção dos objetivos e no estabelecimento
dos programas, o administrador leva em conta sua viabilidade e se eles poderão
ser aceitos pelos administradores e pelos empregados da organização.
O planejamento é
frequentemente classificado por sua dimensão e extensão. Alguns planos são bem
amplos e visam atingir os objetivos organizacionais em longo prazo e com um
maior impacto num período de cinco ou mais anos (BOGMANN, 2002, p. 30).
Os
planos elaborados pela direção para a organização como um todo, podem ser para
prazos que chegam a durar de cinco a dez anos. Numa grande organização, como
uma multinacional, estes planos podem envolver compromissos de bilhões de
dólares. O Planejamento em níveis mais baixos, pelos administradores
intermediários, ou de primeira linha, abarca prazos muito mais curtos. Tais
planos podem ser para o trabalho do dia seguinte, por exemplo, ou para uma
reunião de duas horas a ser feita dentro de uma semana.
Os planos de negócios estão se
tornando mais orientados para clientes e concorrentes. Além disso, são mais bem
elaborados e mais realistas do que no passado. Os planos extraem mais dados de
entrada de profissionais em todas as funções na empresa e são desenvolvidos em
equipes. O planejamento está se tornando um processo contínuo, para responder a
condições de mercado que mudam em grande velocidade. (KOTLER, 2000, p. 116).
O cliente em primeiro lugar. Essa frase exprime uma postura indispensável
para que qualquer organização alcance o êxito. O objetivo comum a todas as
empresas é fornecer soluções para as necessidades de seus clientes. De acordo
com Meir, (2002), o cliente tem expectativas quanto à qualidade básica de um
produto ou serviço que ele comprou. Qualidade e serviço devem acompanhar cada
produto e serviço colocado no mercado.
Quanto
ao planejamento, esta a frente
às organizações que têm como diferencial planejamento estratégico em pequeno
médio e longo prazo. Que tem como meta principal a inovação e planeja a fim de
se destacar na área de atuação. Diante das exigências do consumidor, se faz
necessário que a escola faça planeje meios pelos quais se evite a evasão
escolar.
A evasão escolar prejudica grandemente as
instituições particulares. Portanto, o gestor ao efetivar o planejamento
estratégico precisa estar atento e implantar mecanismos para se evitar que
aluno sai da escola. Fazer o máximo para
preservar a clientela.
Nossos
clientes são aqueles que podem vir a utilizar nossos produtos. Por isso,
dirigimos a eles os esforços para que se tornem nossos consumidores. Isso permite
aumentar nossa faixa de mercado. Para os clientes são dirigidos os esforços
para que nossos produtos melhorem continuamente, ou seja, tenham evolução no
todo ou em seus elementos. Observa-se, então, que na verdade é essa evolução
que transforma os clientes em consumidores. O futuro da empresa, assim, depende
do cliente. (PALADINI, 2007. p. 24)
Sendo assim, o autor que nos
transmitir que uma empresa depende em grande parte de seus consumidores para
viver, e dos consumidores para sobreviver. Dessa forma é de fundamental
importância o planejamento estratégico.
Outro ponto é determinar o
nível de satisfação do consumidor. Para
se faz necessário que o planejamento esteja dando o direcionamento a
organização. O monitoramento acompanha o perfil e as tendências dos clientes.
Matriz Swot
A análise de Swot é outra forma de se fazer a correlação
da análise do ambiente, leva em consideração o ambiente externo e interno. São
iniciais das palavras Strenghts, Weakness, Opportunities e
Threats, que significam respectivamente: forças, fraquezas,
oportunidades e ameaças.
Essa análise identifica quatro tipos de situação que podemos
encontrar em uma empresa:
- · Alavanca: quando uma oportunidade do ambiente encontra um conjunto de pontos fortes na empresa que podem ajudá-la a tirar o máximo de proveito da situação;
- · Problema: quando uma ameaça do ambiente torna a empresa ainda mais vulnerável devido a seus pontos fracos;
- · Restrição: quando uma oportunidade não pode ser aproveitada pela empresa, devido aos seus pontos fracos;
- · Vulnerabilidade: quando existe uma ameaça à vista, mas a empresa possui pontos fortes que possam amenizá-las.
Os pontos fortes de uma organização não dependem apenas
de suas próprias capacidades e recursos, mas das oportunidades e riscos que
surgem a partir de coisas que estão fora de controle.
Dependendo da situação que se enfrenta, as oportunidades
e ameaças aparecem, desaparecem e mudam o tempo todo, e os pontos fortes e
fracos de sua organização mudam com elas.
Os pontos fortes são os fatores internos relacionados com
a capacidade, recursos e habilidades que servem de base para o desenvolvimento
estratégico, implantar planos e alcançar as metas que você estabeleceu para sua
organização.
Os pontos fracos são os fatores internos relacionados com
a falta de habilidades ou uma deficiência de capacidade e recursos em relação à
concorrência que pode impedi-lo de desenvolver suas estratégias e planos ou
alcançar suas metas.
A Matriz Swot é fundamental para
construção de um plano estratégico de ação em qualquer instituição. O
planejamento é fundamental para a execução de qualquer projeto, e
principalmente para gestão organizada, de qualidade. Planejar faz-se necessário
para otimizar o tempo, diminuir gastos, organizar processos, garantir a
eficiência e eficácia dos procedimentos.
REFERÊNCIAS
BOGMANN,
Itzhak Meir. Marketing de relacionamento: estratégias de fidelização e suas
implicações financeiras. São Paulo: Nobel, 2002.
CHIAVENATO, I. Administração: Teorias, processos e prática. 2ª edição. São
Paulo, Makron Books, 1994.
____________ Gestão de Pessoas. 3ª Edição. Rio de Janeiro: Elsevier,
2010
____________ Introdução à Teoria Geral da Administração. 5ª ed. São Paulo:
Makron Books, 1997.
KOTLER,
Phiplip. Administração de marketing. São Paulo: Prentice-Hall, 2000.
____________ Administração de Marketing: Análise, Planejamento Implementação e
Controle. 5ª edição. São Paulo: Atlas, 1998.
MAXIMIANO A. C. Administração de Projetos – Como transformar Ideias em Resultados.
Brasil: Atlas, 2002.
PALADINI, Edson Pacheco. Avaliação Estratégica da Qualidade. 1ª
Ed. São Paulo: Atlas, 2007
STONER,
James A. Administração. Rio de Janeiro: Prentice-Hall do Brasil, 1985.
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