terça-feira, 27 de maio de 2025

Crises de Ansiedade e Trauma em Professores: Uma Análise das Causas e Consequências do Abandono da Profissão Docente

Autor: Prof. Flavio Cesar Franco Nascimento

Resumo: Este artigo investiga os fatores que contribuem para o aumento de crises de ansiedade, traumas e esgotamento entre professores, levando muitos a abandonarem a profissão ou enfrentarem dificuldades em permanecer em sala de aula. A partir de uma revisão bibliográfica, analisam-se as condições de trabalho, a desvalorização social, a pressão por desempenho, a transferência indevida de responsabilidades familiares para a escola e o despreparo para lidar com alunos com transtornos e traumas psicológicos. Autores como Codo (1999), Tardif (2014), Maslach (2001), Carlotto (2020), Esteve (2018), Souza (2022) e Agyapong (2022) fundamentam a discussão. Conclui-se com uma reflexão sobre possíveis caminhos para mitigar esse problema e um chamado para novas pesquisas na área. 

Palavras-chave: Saúde mental docente, Síndrome de Burnout, Abandono da profissão, Condições de trabalho, Desvalorização docente. 

Introdução

O que está levando professores a desenvolverem crises de ansiedade e traumas tão profundos a ponto de abandonarem suas carreiras? Por que uma profissão tão essencial para a sociedade tem se tornado insustentável para muitos educadores? Essas perguntas ecoam em estudos recentes sobre saúde mental docente, revelando um cenário alarmante: professores estão adoecendo em massa, e o abandono da profissão tem atingido níveis críticos. 

Nos últimos anos, o Brasil vem enfrentando uma preocupante escalada nos índices de adoecimento mental entre professores da educação básica. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), os profissionais da educação estão entre os mais afetados por transtornos como ansiedade, depressão e síndrome de burnout. Essa realidade tem contribuído significativamente para o aumento de licenças médicas, afastamentos prolongados e até mesmo abandono definitivo da profissão.

Segundo Codo (1999), o trabalho docente é marcado por uma sobrecarga emocional e física, agravada pela falta de reconhecimento e más condições estruturais. Tardif (2014) complementa essa visão ao destacar que as constantes reformas educacionais e a pressão por resultados exacerbam o estresse crônico. Já Maslach (2001), pioneira nos estudos sobre a Síndrome de Burnout, aponta que a exaustão emocional é um dos principais fatores que levam ao afastamento. 

Agyapong (2022), em seu estudo publicado no International Journal of Environmental Research and Public Health (IJERPH), reforça essa perspectiva ao identificar que professores estão entre os profissionais mais afetados por estresse, burnout, ansiedade e depressão, com índices significativamente mais altos do que em outras profissões. A autora destaca que a combinação de altas demandas emocionais, baixo controle sobre o trabalho e falta de suporte social cria um ambiente propício para o desenvolvimento de transtornos mentais. 

Além disso, pesquisas mais recentes, como as de Carlotto (2020), mostram que a pandemia de COVID-19 intensificou esses problemas, expondo professores a jornadas exaustivas de ensino remoto, sem o devido suporte emocional ou tecnológico. Esteve (2018), por sua vez, chama atenção para a crescente transferência de responsabilidades familiares para a escola, sobrecarregando ainda mais os docentes. 

Neste artigo, discutiremos esses e outros elementos que contribuem para a crise na docência, com ênfase especial no despreparo dos professores para lidar com alunos que apresentam transtornos e traumas psicológicos, propondo uma reflexão sobre como reverter esse cenário. 

1. Condições de Trabalho e Sobrecarga Emocional

A sala de aula, outrora vista como um espaço de construção do conhecimento, tem se tornado um ambiente de intenso desgaste psicológico. Professores enfrentam turmas superlotadas, infraestrutura precária, falta de materiais didáticos e violência escolar. Codo (1999) argumenta que a desvalorização salarial e a precarização das condições de trabalho geram um sentimento de impotência, contribuindo para quadros de ansiedade e depressão. 

Agyapong (2022) corrobora essa visão ao demonstrar, em seu estudo, que professores que trabalham em ambientes com recursos insuficientes e apoio limitado apresentam níveis mais elevados de estresse e burnout. A autora enfatiza que a falta de autonomia e a impossibilidade de influenciar decisões importantes em seu ambiente de trabalho são fatores críticos para o desenvolvimento de transtornos mentais entre docentes. 

Além disso, a dupla jornada – entre planejamento, correção de atividades e reuniões burocráticas – deixa pouco espaço para o autocuidado. Carlotto (2020) ressalta que a falta de limites entre trabalho e vida pessoal, agravada pelo ensino remoto durante a pandemia, aumentou os casos de estresse crônico entre docentes. Muitos relatam trabalhar mais de 12 horas por dia, sem conseguir se desconectar das demandas escolares. 

Ainda nesse contexto, Maslach (2001) destaca que a Síndrome de Burnout não surge apenas da carga excessiva de trabalho, mas também da falta de autonomia e do sentimento de que os esforços não são reconhecidos. Quando o professor percebe que suas ações não geram impacto positivo, devido a falhas estruturais do sistema, a desmotivação e o esgotamento se instalam. 

Além da sobrecarga estrutural e emocional, um fenômeno contemporâneo que tem contribuído significativamente para o esgotamento docente é o tecnoestresse – termo cunhado por Brod (1984) e posteriormente aprofundado por Tarafdar et al. (2011), que se refere ao estresse relacionado ao uso excessivo ou mal gerenciado das tecnologias da informação. No contexto educacional, especialmente após a pandemia da COVID-19, o tecnoestresse ganhou centralidade nas discussões sobre saúde mental docente.

Professores foram abruptamente lançados ao ensino remoto, muitas vezes sem formação adequada para lidar com plataformas digitais, exigindo habilidades técnicas específicas e gerando ansiedade diante da constante vigilância, da hiperconectividade e da pressão por respostas imediatas (MARTINS; RAMOS, 2021). A expectativa de estarem "sempre disponíveis", somada à ausência de limites claros entre o tempo de trabalho e o tempo pessoal, favoreceu o surgimento de sintomas como fadiga mental, irritabilidade, insônia e sensação de incompetência digital.

De acordo com Salanova et al. (2007), o tecnoestresse pode ser subdividido em quatro dimensões: tecnoansiedade, tecnofadiga, tecnocomplexidade e tecnoinsegurança – todas potencialmente presentes no cotidiano dos professores. A tecnocomplexidade, por exemplo, se manifesta quando o docente sente que não domina as tecnologias exigidas, gerando insegurança e baixa autoestima profissional. Já a tecnoansiedade refere-se à tensão sentida ao lidar com recursos digitais novos ou instáveis.

Esse cenário evidencia a necessidade urgente de políticas públicas e ações institucionais que promovam a alfabetização digital crítica e o suporte técnico e emocional aos professores. Caso contrário, o tecnoestresse se soma aos demais fatores já discutidos neste artigo, potencializando o risco de burnout e abandono da profissão.

2. Pressão por Resultados e Falta de Reconhecimento

Outro fator crítico é a crescente demanda por resultados quantificáveis, como notas em avaliações padronizadas. Tardif (2014) ressalta que a lógica produtivista na educação ignora as singularidades do processo de ensino-aprendizagem, transformando o professor em um "gerente de desempenho" em vez de um mediador do conhecimento. 

Agyapong (2022) acrescenta que a pressão por resultados imediatos e a cobrança por desempenho exacerbam a ansiedade entre professores, especialmente quando eles percebem que as metas estabelecidas são irreais ou desconsideram as condições socioeconômicas dos alunos. A autora encontrou em sua pesquisa que professores submetidos a avaliações constantes e punitivas têm maior probabilidade de desenvolver sintomas de depressão e burnout. 

Estudos como os de Esteve (2018) mostram que essa pressão por métricas de sucesso tem origem em políticas educacionais que priorizam rankings e índices de aprovação, em detrimento de uma formação integral. Professores são cobrados a "garantir" o aprendizado dos alunos, mesmo quando fatores externos – como condições socioeconômicas desfavoráveis – fogem ao seu controle. 

A falta de reconhecimento social também pesa. Enquanto a sociedade deposita no professor a responsabilidade pela formação das novas gerações, poucos se dispõem a valorizar sua expertise ou apoiar suas demandas. Carlotto (2020) aponta que, em muitos casos, os docentes são vistos como "culpados" pelo fracasso escolar, enquanto as falhas do sistema e das famílias são ignoradas. Essa dissonância entre expectativa e realidade alimenta frustrações e sentimentos de inadequação. 

3. Transferência de Responsabilidades Familiares para a Escola

Um fenômeno cada vez mais presente é a cobrança de que a escola assuma funções que tradicionalmente eram da família. Esteve (2018) argumenta que, com as mudanças sociais – como a maior inserção das mulheres no mercado de trabalho e o enfraquecimento de redes de apoio familiar –, espera-se que os professores eduquem as crianças não apenas academicamente, mas também em termos de comportamento, valores e até mesmo higiene pessoal. 

Essa expansão de papéis gera uma sobrecarga injusta. Professores são pressionados a resolver conflitos de socialização, lidar com problemas emocionais dos alunos e até mesmo suprir carências afetivas, sem receber formação ou suporte adequado para isso. Como observa Codo (1999), essa "psicologização" do papel docente desvia o foco do ensino e aumenta o estresse, já que o professor não é – e não deveria ser – um terapeuta ou substituto parental. 

Agyapong (2022) destaca que a ambiguidade de papéis é um dos fatores que mais contribuem para o estresse docente. Em seu estudo, professores relataram sentir-se sobrecarregados pela expectativa de resolver problemas que vão além de sua formação, como conflitos familiares e questões de saúde mental dos alunos, sem receber o treinamento ou apoio necessário. 

Além disso, quando os alunos apresentam dificuldades de aprendizagem ou indisciplina, a culpa recai frequentemente sobre o professor, enquanto a participação da família na educação é minimizada. Tardif (2014) critica essa tendência, destacando que a parceria entre escola e família é essencial, mas não pode ser unilateral. 

4. O Despreparo Docente para Lidar com Alunos com Transtornos e Traumas Psicológicos

Um dos desafios mais complexos enfrentados pelos professores contemporâneos é a gestão de salas de aula que reúnem alunos com diversos transtornos de aprendizagem (como TDAH e dislexia), condições psicológicas (como ansiedade e depressão) e traumas decorrentes de contextos sociais vulneráveis (violência doméstica, pobreza, abandono). Como destacam Esteve (2018) e Carlotto (2020), a maioria dos docentes não recebe formação adequada durante sua graduação para lidar com essas realidades, sendo cobrados a atuar como "psicólogos improvisados" sem o devido suporte institucional. 

A pesquisa de Tardif (2014) revela que, embora os currículos de formação docente abordem teorias pedagógicas, poucos cursos oferecem disciplinas práticas sobre saúde mental na escola ou estratégias para inclusão de alunos com necessidades emocionais específicas. Consequentemente, professores se veem sobrecarregados ao tentar conciliar o ensino formal com demandas que exigiriam a atuação de uma equipe multidisciplinar (psicólogos, assistentes sociais, fonoaudiólogos). 

Carlotto (2020) aponta que essa lacuna formativa gera um ciclo vicioso: o professor, sem ferramentas para lidar com situações complexas, experimenta frustração e sentimento de incompetência, agravando seu próprio estresse. Um exemplo comum é o manejo de alunos com TDAH: sem conhecimento sobre técnicas de modulação de atenção, muitos docentes interpretam a agitação como indisciplina, exacerbando conflitos. 

4.1 A Escola como Espaço de (Des)Proteção Emocional

Estudos recentes na interface entre educação e psicologia (como os de Souza, 2022) demonstram que escolas em contextos de vulnerabilidade social muitas vezes se tornam "depósitos de traumas", onde professores são os primeiros a testemunhar e tentar amenizar sofrimentos psíquicos. Alunos que vivenciaram violência doméstica, por exemplo, podem apresentar desde dificuldades de concentração até comportamentos agressivos – e o professor, sem treinamento em psicologia do desenvolvimento, acaba absorvendo o impacto emocional dessas situações. 

Agyapong (2022) ressalta que a exposição constante a situações traumáticas pode levar os professores a desenvolverem sintomas de estresse pós-traumático secundário, uma condição comum em profissionais que lidam regularmente com o sofrimento alheio. Em seu estudo, professores que trabalhavam em escolas com altos índices de violência e pobreza apresentaram níveis significativamente mais altos de ansiedade e depressão em comparação com aqueles em contextos mais favoráveis. 

Esteve (2018) alerta para o fenômeno da "culpa invertida": quando a escola não consegue atender a essas demandas, os professores são responsabilizados pela "falta de empatia" ou "métodos ultrapassados", ignorando-se que o problema exige políticas públicas intersetoriais. Em países como Finlândia e Canadá, onde há programas estruturados de acompanhamento psicológico nas escolas, os índices de burnout docente são significativamente menores (Tardif, 2014). 

5. Estratégias Possíveis: Do Individual ao Coletivo

Embora a solução definitiva dependa de mudanças estruturais, pesquisadores sugerem caminhos imediatos:

  • Formação continuada em saúde mental: Como propõe Carlotto (2020), cursos de curta duração sobre primeiros socorros psicológicos, mediação de conflitos e identificação de transtornos poderiam equipar melhor os docentes. Agyapong (2022) acrescenta que programas de capacitação em resiliência emocional e autocuidado podem ajudar os professores a lidarem melhor com as demandas do trabalho.
  • Tutoria coletiva: Modelos como os adotados em Portugal, onde professores trabalham em pares para dividir a responsabilidade sobre turmas difíceis (Souza, 2022). 
  • Protocolos claros de encaminhamento: Parcerias com postos de saúde e CRAS (Centros de Referência de Assistência Social) para garantir que casos graves não recaiam sobre o professor. 
  • Intervenções organizacionais: Agyapong (2022) sugere que escolas implementem políticas de gestão que promovam maior autonomia docente, reconhecimento do trabalho e suporte psicológico contínuo.

6. Conclusão: Por uma Reestruturação Urgente do Ecossistema Educacional

 Os dados apresentados ao longo deste artigo compõem um quadro complexo e multifacetado da crise na saúde mental docente, revelando um sistema educacional que, paradoxalmente, adoece aqueles que são responsáveis por formar as novas gerações. Como demonstram Agyapong (2022), Carlotto (2020) e Esteve (2018), os altos índices de estresse, burnout, ansiedade e depressão entre professores não são meras estatísticas, mas sintomas de problemas estruturais que exigem intervenção imediata. 

A análise permitiu identificar cinco eixos críticos que demandam atenção prioritária: 

1.  Condições precárias de trabalho, que incluem desde infraestrutura inadequada até jornadas excessivas (CODO, 1999; MASLACH, 2001); 

2. Cobrança por resultados quantificáveis, que transforma o processo educativo em métricas desumanizadas (TARDIF, 2014; AGYAPONG, 2022); 

3. Transferência indevida de responsabilidades familiares, sobrecarregando os docentes com funções que ultrapassam sua formação (ESTEVE, 2018); 

4.   Despreparo para lidar com transtornos e traumas, evidenciando lacunas na formação inicial e continuada (SOUZA, 2022; CARLOTTO, 2020);

5.  Violência institucional e falta de reconhecimento, que minam a autoestima profissional (MASLACH, 2001; AGYAPONG, 2022). 

Como aponta Agyapong (2022), a solução não está em paliativos individuais - como workshops isolados sobre resiliência -, mas em uma reestruturação sistêmica que envolva:

· Políticas públicas intersetoriais, integrando educação, saúde e assistência social;

· Reformulação dos currículos de formação docente, com ênfase em saúde mental e práticas inclusivas;

· Valorização salarial e profissional, reconhecendo a docência como especialidade complexa;

· Criação de redes de apoio, com psicólogos escolares e equipes multidisciplinares em todas as instituições.

A esse conjunto de fatores, soma-se o tecnoestresse, uma das faces mais recentes e insidiosas do adoecimento docente. Ignorado por muitos gestores educacionais, ele reflete o descompasso entre as exigências tecnológicas do ensino contemporâneo e a formação oferecida aos professores. Como mostram Salanova et al. (2007) e Martins e Ramos (2021), a incorporação acrítica das tecnologias à rotina pedagógica, sem tempo de adaptação e sem infraestrutura adequada, pode se tornar um fator adicional de pressão, agravando a ansiedade e contribuindo para o burnout.

A inserção da tecnologia na educação é inevitável, mas precisa ser acompanhada de políticas de formação continuada, suporte técnico constante e reconhecimento do tempo necessário para que os docentes se apropriem criticamente dessas ferramentas. Como apontam Tarafdar et al. (2011), o uso saudável da tecnologia passa pela autonomia e pelo senso de controle – elementos que também são protetores contra o esgotamento emocional.

Como provocação final, retomamos Esteve (2018): "Exigir que professores sejam heróis resilientes é mais cômodo do que reformular um sistema que os adoece". A escolha que se impõe é clara: ou transformamos radicalmente as condições do trabalho docente, ou assistiremos ao colapso silencioso da educação. O momento para ação é agora - antes que mais talentos abandonem as salas de aula, e antes que mais sonhos se percam no caminho. 

Este artigo não esgota o tema, mas convida o leitor a refletir: qual futuro queremos para a educação se continuarmos a perder nossos professores para o esgotamento? Novos estudos são necessários, especialmente aqueles que ouçam ativamente os docentes e proponham intervenções eficazes. A mudança começa com o reconhecimento do problema – e a ação coletiva para resolvê-lo. 

 

Referências

AGYAPONG, B. Stress, Burnout, Anxiety and Depression among Teachers: A Scoping Review. International Journal of Environmental Research and Public Health, v. 19, p. 10706, 2022.

BROD, C. Technostress: The Human Cost of the Computer Revolution. Reading, MA: Addison-Wesley, 1984.

CARLOTTO, M. S. Síndrome de Burnout em professores: prevalência e fatores associados. Porto Alegre: Ed. da UFRGS, 2020. 

CODO, W. (Org.). Educação: carinho e trabalho. Petrópolis: Vozes, 1999. 

ESTEVE, J. M. O mal-estar docente: a sala de aula e a saúde dos professores. Bauru: EDUSC, 2018.

MARTINS, L. A.; RAMOS, M. N. Adoecimento e tecnovigilância na educação: o tecnoestresse como efeito da intensificação do trabalho docente. Revista Brasileira de Educação, v. 26, 2021.

MASLACH, C.; LEITER, M. P. The truth about burnout: how organizations cause personal stress and what to do about it. San Francisco: Jossey-Bass, 2001. 

SALANOVA, M.; LLORENS, S.; CIFRE, E. The dark side of technologies: Technostress among users of information and communication technologies. International Journal of Psychology, v. 42, n. 3, p. 231–239, 2007.

NASCIMENTO, Kelen Braga do; SEIXAS, Carlos Eduardo. O adoecimento do professor da Educação Básica no Brasil: apontamentos da última década de pesquisas. Revista Educação Pública, v. 20, nº 36, 22 de setembro de 2020.

SOUZA, M. P. R. Escola e violência: desafios à formação docente. São Paulo: Cortez, 2022.

TARAFDAR, M.; TU, Q.; RAGHU-NATHAN, T. S. Crossing to the dark side: Examining creators, outcomes, and inhibitors of technostress. Communications of the ACM, v. 54, n. 9, p. 113–120, 2011.

TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis: Vozes, 2014. 

Documentos eletrônicos

BRASIL. Ministério da Educação. Resolução CNE/CP nº 2/2019. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de Professores. Brasília, 2019. Disponível em: http://portal.mec.gov.br. Acesso em: 10 jan. 2023. 

OECD. TALIS 2018 Results (Volume I): Teachers and School Leaders as Lifelong Learners. Paris: OECD Publishing, 2019. Disponível em: https://www.oecd.org. Acesso em: 15 jan. 2023.